sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Essa fez parte de muitas vidas.

Hoje é dia de homenagem no blog. Quem não ouviu falar de Monteiro Lobato? Ele fez parte da vida de muita gente nesse Brasil, e eu entre muitos faço hoje essa homenagem a ele, que me fez sorrir, ficar assustado, até com medo, mas no final de tudo muito feliz com a sua grande obra: "O Sitio do Pica-pau Amarelo". Em Dezembro de 1920 (Claro que eu não era nascido), foi lançado o livro, e desde então começou essa história tão magnífica e cheia de magia. No meu ponto de vista tinha um personagem que chamava a atenção; Sim era nada mais, nada menos que a Emília, a nossa "Torneirinha de Asneiras". Em toda a minha infância, e até hoje sou fan desse escritor, e conseqüentemente fan de Emília, e de toda a magia que foi e é o Sitio do Pica-pau Amarelo...



Lúcia Lambertini nas versões feitas do Sitío do Picapau Amarelo pela extinta TV Tupi (de 1951 a 1962) e pela Rede Cultura (1964)




 Zódia Pereira na versão feita pela Rede Bandeirantes (1967 a 1969)




Dirce Migliaccio (em 1977)




Reny de Oliveira (em 1978 a 1983)




Suzana Abranches (de 1983 a 1986), na versão feita da obra infanto-juvenil de Monteiro Lobato, realizada pela Rede Globo




Isabelle Drummond (de 2001 a 2006)








Tatyane Goulart (2007), na versão produzida também pela Rede Globo.



"A irreflexão é a principal marca da boneca mais famosa da Literatura Brasileira. Suas "asneiras" dão-lhe encanto próprio, graça que fizeram-na deixar o papel a que estava destinada, como personagem secundária, para ser uma das principais - a principal, ao menos para os leitores, curiosos para saber o quê ela irá aprontar."
- Monteiro Lobato

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"Emília começou uma feia boneca de pano, dessas que nas quitandas do interior custavam 200 réis. Mas rapidamente evoluiu, e evoluiu cabritamente - cabritinho novo - aos pinotes. E foi adquirindo tanta independência que, não sei em que livro, quando lhe perguntam: 'Mas que você é, afinal de contas, Emília:' ela respondeu de queixinho empinado: 'Sou a Independência ou Morte.' E é. Tão independente que nem eu, seu pai, consigo dominá-la"
— Monteiro Lobato, in: Barca de Gleyre, 14ª ed, Brasiliense, S.Paulo, 1972)

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"Uma boneca de pano bastante desajeitada de corpo. Emília foi feita por tia Nastácia, com olhos de retrós preto e sobrancelhas tão lá em cima que é ver uma bruxa."


Essa é minha homenagem ...

Thiago C.





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